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Aforismos de uma Insana Sensatez
Não era dada a recordações. Passava com a sutileza de um trator por cima do que, de alguma forma, lhe provocasse algum desconforto. Ela era uma caixa cheia de gavetas. Algumas trancadas sem nunca terem recebido uma visita sequer. Gavetas empilhadas, cheias de memórias e histórias que não podiam ser tocadas. Talvez por algum breve instante pressentisse a presença delas. Mas isso era tudo o que conseguia a respeito. Pressentir vez ou outra a existência delas. E caminhava a passos largos, espinha ereta e aos olhos alheios, quase que intocável pelas mazelas que a vida sempre fez questão de lhe presentear. Tudo a sua volta ruía e ainda assim, a espinha não se dobrava. Sabia sorrir como ninguém. E nos sorrisos deixava transparecer um insólito desejo. Uma vontade louca e inquietante de ir além do óbvio, do suposto, do já estabelecido. E até por isso, quem sabe, as tais gavetas permaneciam fechadas. Memórias são obvias demais, emperram os passos, apertam os laços. E se algo havia o qual l...

Eu ando pensando a mesma coisa...
ResponderExcluirMas se for a dor que nos faça crescer, bom, a dor é inevitável certo? E se crescer é que nos faz doer... Bem, como já disse, não tem remédio, se um ou se outro tudo bem, o que importa é não se entregar somente a dor, a cada passo para o alto a dor vai ficando de lado e surge aquela sensação de termos tido coragem de enfrentá-la e as conquistas nos fortalecem... Aparece também o medo, que dói, mas que a gente sabe que se entregar ao medo não é o caminho, por isso cresce...
Bem... acho que essa é mais uma daquelas perguntas que não tem resposta!
Beijinhos no coração