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Mostrando postagens de 2015

Trilho Frio

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Qual é a função tua na minha vida? Qual a minha na tua? Verdade crua que nua Não me aquece Saber que para tudo existe a prece Que me entontece quando Emudecida a boca não crê O que o olho não vê E de brutalidades encharco o peito E esbarro em mim, tropeço em fendas Das feridas abertas que pedem urgências Nos desatinos, nas evidências E cega e surda a boca cala Mente oque a mente diz e não fala Como a seguir entre as ruínas Que o coração prega, prende e embala Trilho frio que me percorre há séculos Na busca insana de qualquer sentido Na vida, na morte No canto, na sorte Qual a função tua na minha Qual a minha na tua VIDA? Elzinha Coelho

Intuição

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O que se pode dizer ao coração, que depois de tantos nãos se descobre que estava certo? Ali bem perto dos ouvidos, da boca e das mãos e o coração estava certo e nós surdos aos seus nãos! Mãos que tem poder de afastar, boca que sabe calar e ouvidos....ah! os ouvidos, os da alma que sem calma não os deixamos escutar. Quantas vezes ainda nos afastaremos de toda nossa verdade? Que mania é essa de nos achar com poderes de mudar alguma coisa fora de nós? Ainda procuro o que me afasta de mim. Ainda insisto num misto de febre e de dor, sem medo ou pudor, o que me afasta de mim. E o tal coração avisa. Ah! avisa. Incansavelmente... pulsando... pulsando...e pulsando!  Elzinha Coelho

E assim é...

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Você sempre vai estar onde  se colocar!!!! Não se importe com opiniões alheias, não se incomode com falsidades, desconsiderações, maldades, nada disso é problema seu. Vá em frente, siga a sua verdade, faça a sua parte nessa "engenhoca" que é a VIDA. Faça bem feito. Faça direito. O que é do bem, atrai o bem. Pro resto.............paciênci a e amém! Elzinha Coelho

Viver com uma pessoa vazia também conta como solidão

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Há vários tipos de solidão. O mais apreciado é aquele que permite o encontro com nós mesmos e o autoconhecimento.Entretanto, existe uma outra solidão que é muito destrutiva e perigosa. É aquela que sentimos quando compartilhamos nosso tempo e nossa vida com pessoas que são muito importantes para nós, e que estão completamente vazias. Dizem que o mundo está cheio de pessoas de corpo vazio e almas ocas, que se alimentam dos sentimentos dos outros para se sentirem úteis e importantes.São importantes porque as escolhemos livremente, projetamos nelas nossas emoções e sentimentos, até que percebemos que nos causam dor e sofrimento. Compreender esse processo através do qual nos apaixonamos por uma pessoa vazia é muito complexo. Muitas vezes, dentro do nosso convívio social, temos amigos e até familiares com essa característica. O que podemos fazer diante dessa falta de emoções, de empatia e reciprocidade? Qual a melhor forma de agir? A solidão emocional da pessoa vazia Viver com uma p

A questão é...

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As vezes é tudo uma questão de não fazer mais questão. Li esta frase em algum lugar e pensei; não fazer questão é dar pouca importância ou nenhuma, é virar as costas, é deixar prá lá. Já que no entender acadêmico de qualquer ser humano (eu disse no entender acadêmico, na prática há controvérsias), relacionamento é se importar, é fazer questão, se preocupar e outras coisinhas mais... e se isso não acontece queridinhos, caiam fora!! Se ele (ela) acha que não te dar muita importância é uma maneira de te conquistar, é um(a) babaca! Se está com você fingindo sentir o que não sente, é um(a) babaca! De qualquer forma, a questão é que de babacas  o mundo está cheio!  Elzinha Coelho

Ano Novo???? (Revendo)

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Vem aí um novo ano e aí você pensa, agora vai ser diferente. Tem gente que passa uma vida todinha acreditando que a simples mudança de calendário tem o poder de mudar a trajetória, os ares, até o pesares. Talvez doce, mas certamente uma triste ilusão. Um dia disse nosso encantador Mario Quintana, "Bendito quem inventou o belo truque do calendário(...) dando a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça..." , mas é só impressão. O recomeço pode se dar a qualquer hora, em qualquer lugar, mesmo não sentindo as bolhinhas geladas na ponta do nariz. O recomeço acontece de dentro para fora, do fundo, bem do fundo. Acontece lá onde é preciso coragem para ir. Lá onde acumulamos tralhas mal resolvidas; onde a desordem é gritante e se não fosse o bastante, ainda guardada está toda a parafernália apreendida no calabouço da vida, todas as promessas não cumpridas, todas as desditas, todas as feridas, todas as palavras (mal) ditas, faladas e ouvidas, todo o medo e

SUTILEZAS

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Certeza tenho apenas das incertezas que a vida tem. O certo ou errado, o inteiro ou costurado, o perdido ou encontrado é questão de opinião, ponto de vista ou ilusão. Não sei bem onde me encaixo... se no "sim" ou se no "acho"... Elzinha Coelho

A Vida e o Caminho

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Há luz no caminho Mas há quem prefira a escuridão Há aconchego no ninho E quem o abandona buscando a ilusão Pobres e nefastas vítimas de si Não anteveem o desastre eminente Que sem disfarce se torna evidente O que por hora parece distante Num próximo instante o aproxima do fim E o sim tantas vezes negado À vida que doou tantos lances É agora pedido, implorado Por quem não temeu ver perdida As tantas chances que a vida lhe deu Cegos em si, eis o que são Maltrapilhos, maltratados Andarilhos, renegados Que a Vida então deserda E lhes nega todo o cuidado! Elzinha Coelho

Poesia é poesia

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Palavras soltas vejo em versos de prosopopeias psicodélicas, onde a palavra melhor escolhe o métrico método de ser mostrada. Amontoadas, as sílabas mansas travestidas  de inócuos brilhos retratam no melhor estilo, a bagagem de quem lhe dá os trilhos. Ah falsos poetas! Oque não arranha tuas entranhas não é poesia. Não é poesia o que não amarga a tua saliva ou adoça a tua lágrima. O que não te sai de dentro em volúpias e arrepios, o que não te tira o sono e o sossego, o que não expõe os teus medos, tuas verdades, teus encantos, vindos dos confins de ti. Não é poesia o que não te vem de dentro em convulsivas ondas desavisadas, estampidos, estampadas. Fazes um mecânico gesto... que de poesia não tem nada! Elzinha Coelho

Toda Mulher Precisa de Carinho

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Aforismos de uma Insana Sensatez

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Não era dada a recordações. Passava com a sutileza de um trator por cima do que, de alguma forma, lhe provocasse algum desconforto. Ela era uma caixa cheia de gavetas. Algumas trancadas sem nunca terem recebido uma visita sequer. Gavetas empilhadas, cheias de memórias e histórias que não podiam ser tocadas. Talvez por algum breve instante pressentisse a presença delas. Mas isso era tudo o que conseguia a respeito. Pressentir vez ou outra a existência delas. E caminhava a passos largos, espinha ereta e aos olhos alheios, quase que intocável pelas mazelas que a vida sempre fez questão de lhe presentear. Tudo a sua volta ruía e ainda assim, a espinha não se dobrava. Sabia sorrir como ninguém. E nos sorrisos deixava transparecer um insólito desejo. Uma vontade louca e inquietante de ir além do óbvio, do suposto, do já estabelecido. E até por isso, quem sabe, as tais gavetas permaneciam fechadas. Memórias são obvias demais, emperram os passos, apertam os laços. E se algo havia o qual l

Indo

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Já lá está o caminho a percorrer. Sinto-o antes mesmo que eu o toque. E sempre foi assim. O caminho dentro de mim. Eu e o caminho. Caminho que me caminha, me percorre, me permite, me escorre. Caminho que me encaminha, me liberta, me socorre. Que me leva leve, lento. Por entre as nuvens em meio aos ventos. Caminho santo. Caminho bento. Que o é antes mesmo de ter sido. Como a finitude efêmera dos confins do mundo. Caminho fundo, belo, fecundo. E eu caminho... Elzinha Coelho

Não existe botox para o vazio existencial

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Não somos nada nem ninguém sem consumir. Você já parou para pensar nisso? Vivemos numa sociedade de consumo, disso todos nós sabemos. Acontece que a nossa ânsia por obtenção palpável se estendeu até os desejos mais íntimos. Não adquirimos por ímpeto apenas roupas, sapatos, objetos. Nós consumimos sentimento, gente, sexo, prazeres, tempo. Tudo. Parece que sem consumo não existe vida. Nem bem-estar. Nem alegria. Nem amor. Nem nada. As pessoas estão cada vez mais insatisfeitas com elas mesmas e com o mundo. Querem preencher a qualquer custo os seus buracos. Consomem tudo e todos ao mesmo tempo, na ânsia desesperada de abarrotar os espaços vazios que levam por dentro. Começam se enchendo de coisas, mas logo o tangível passa a não bastar. Então, encontram nos outros a possibilidade da sensação de plenitude, de prazer e satisfação. É uma perseguição efêmera atrás da saciedade. Aí vem a primordialidade de ter e sentir, a carestia da posse, que comanda os sentidos e determina as açõe

Talvez

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Talvez se me entendessem, vivenciariam bem melhor os momentos comigo e melhor ainda, as ausências de mim. Se me entendessem, se soubessem da minha carga e de meus apelos, dos meus fins, dos meus medos, me aceitariam assim, descalça, sem medida. Talvez se soubessem o quanto uma mão me fez falta, acreditariam nas minhas  estendidas. Se soubessem do frio que minha alma já sentiu, saberiam o que procuro num abraço. Talvez e só talvez, porque nada é certo, aceitariam o que sou, acreditariam nisso. Q uem sabe, o que digo não faça sentido algum fora desse meu universo, e é nos versos que componho que encontro o abrigo que tanto quero.  Tudo é muito simples, mas o simples as vezes assusta. Talvez e sempre o talvez, eu perca aos poucos a claridade, e pareça um pouco mais nublada, assim, talvez não precise tanto das mãos, dos braços, dos abraços... só dos versos e mais nada! Elzinha Coelho

Encanto

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O que encanta é esta febre ainda acesa Este calor que ainda inunda É a fome e a sede que covarde Invade, prende, gruda Encanta o canto e os canteiros Que enfeitam as horas e as demoras De esperas que se findam lentamente Nos sorrisos que me rendem a toda hora Me perder no espaço dos teus passos Me encontrar no abraço sem cansaço Onde nada me pode  impedir De anoitecer em paz nos teus braços Descalça, desnuda, inteira Vertendo-te a luz que me habita Nas noites translucidas e solenes Em que me tornas mais bonita Elzinha Coelho

Recado

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Recebi o seu recado! Que veio de longe Do alto das torres Do meio dos ventos Do fundo das águas... Para que eu tenha cuidado Que eu tenha cautela Que eu tenha esperança Para que eu faça da vida Um doce passo de dança Uma longa ponte que alcança O outro lado do "ser" Recebi o seu recado! Para que eu veja apenas ..... AMOR E o que não for...que eu deixe de lado. Elzinha Coelho

Engano

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Cuidado nas urgências do coração!!! Nessa ânsia de se ter um amor E receber na mesma fração Qualquer Ser é belo Qualquer Belo é bom... Elzinha Coelho

Regulamento (Aos praticantes do sonho)

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Regulamento Artigo 1.º Não estacione o coração em becos sem saída (demore o tempo estritamente necessário para largar despedidas ou carregar abraços) Artigo 2.º Se beber, com o intuito de se lavar por dentro, não conduza (é quase impossível dar banho ao pensamento sem molhar a lucidez) Artigo 3.º Antes de atravessar a realidade, pare, escute e olhe, certifique-se de que não existem ilusões em contra-mão (descalce os caminhos que já não lhe servem – caminhos são sapatos que a terra nos oferece para descalçar irrealidades) Artigo 4.º Não abra a boca a beijos desconhecidos (especialmente aos conhecidos que se fazem desconhecer) Artigo 5.º Evite adormecer em sonos usados (cansam mais do que subir o infinito a pé) Artigo 6.º Seja mais sonhamor e menos sonhador (a dor não faz falta. Cria ausências) Artigo 7.º Nunca faça amor em locais proibidos, salvo em legítima defesa da saudade. Heduardo Kiesse  é um poeta angolano residente em Portugal dotado de inegável talento e de

A Alegria na Tristeza

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O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil. O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la. Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre p

Poetizando

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As lágrimas que choro Não imploram a tua pena Nem buscam certamente O que difere do dilema As lágrimas que choro São versos de um poema Qual brisa leve que inspira São serenas, são amenas As lágrimas que choro Tão internas, tão inteiras São doces alusões À minha estrada verdadeira Choro por não ser Por ter tido e não mais ter Choro porque choro Por um motivo ou por querer Ato insano esta ilusão De transpor os verbos para as mãos Criar delicadezas Por pura compulsão Elzinha Coelho

Então queres ser um escritor?

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se não sai de ti a explodir apesar de tudo, não o faças. a menos que saia sem perguntar do teu coração, da tua cabeça, da tua boca das tuas entranhas, não o faças. se tens que estar horas sentado a olhar para um ecrã de computador ou curvado sobre a tua máquina de escrever procurando as palavras, não o faças. se o fazes por dinheiro ou fama, não o faças. se o fazes para teres mulheres na tua cama, não o faças. se tens que te sentar e reescrever uma e outra vez, não o faças. se dá trabalho só pensar em fazê-lo, não o faças. se tentas escrever como outros escreveram, não o faças. se tens que esperar para que saia de ti a gritar, então espera pacientemente. se nunca sair de ti a gritar, faz outra coisa. se tens que o ler primeiro à tua mulher ou namorada ou namorado ou pais ou a quem quer que seja, não estás preparado. não sejas como muitos escritores, não sejas como milhares de pessoas que se consideram escritores, não sejas chato nem aborrecido e pedante, não te consumas com

Sossega coração! Não desesperes!

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Sossega, coração! Não desesperes! Talvez um dia, para além dos dias, Encontres o que queres porque o queres. Então, livre de falsas nostalgias, Atingirás a perfeição de seres. Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo! Pobre esperança a de existir somente! Como quem passa a mão pelo cabelo E em si mesmo se sente diferente, Como faz mal ao sonho o concebê-lo! Sossega, coração, contudo! Dorme! O sossego não quer razão nem causa. Quer só a noite plácida e enorme, A grande, universal, silente pausa Antes que tudo em tudo se transforme. Fernando Pessoa - 2-8-1933

Lembranças

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O que fica no depois É tudo o que não foi O resto foi consumido Até a última gota O que fica no depois É o que já não há E oque poderia ter sido Sem salvação, também se teria findo Esse depois que amacia a carne já dura Que o tempo molda e embeleza a textura É o sereno suave que cai Na pele crua, gelada, nua! Elzinha Coelho

Poetar

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Que coisa louca, o de repente vir da mente e sair na boca Tão de repente que aparentemente é coisa pouca... que coisa louca! Ver no papel, transcrito o céu que tem por dentro Ou o inferno que sem descanso te faz rebento...  Ter o instante, antes distante, na ponta dos dedos Dando formas, tecendo corpos de pensamentos Sentir que nada, consegue ser nada um só momento Te rasga a roupa, te abre o peito, te faz escravo Tão de repente... que num instante, o distante já virou ato! Que coisa louca... Elzinha Coelho

Coração...

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COMPAREÇAM, SERÁ UM PRAZER CONHECÊ-LOS!! A PROGRAMAÇÃO ESTÁ IMPERDÍVEL!! Curta o evento:  https://www.facebook.com/ events/581436868658024/ Acesse o site  www.livrosempauta.com.br  — com Elzinha Coelho  em  FAPCOM - Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação .

AS QUATRO ESTAÇÕES - ANTOLOGIA DE POEMAS

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LANÇAMENTO  Sábado, 30 de maio à partir das 10:00 h PARTICIPO E ESTAREI LÁ!!! ESTÃO TODOS CONVIDADOS!!! FAPCOM - Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação  em  São Paulo ORGANIZADOR: Edson Rossatto SINOPSE: Há aqueles que sentem solidão no inverno, enquanto outros aproveitam a companhia e um bom conhaque. Também existem os que se deixam cortar para renascerem com as flores da primavera. Não são poucos os que esperam o ano todo pela alegria do verão. E o outono, junto com os frutos e Folhas secas, traz ainda momentos de reflexão. As quatro estações provocam sentimentos, suscitam palavras,  afloram desejos... Os poemas deste livro são frutos de reflexões de poetas, que não apenas grafaram alegrias da vida, mas também a tristeza da solidão que só quem ama sozinho é capaz de sentir. Edson Rossato LANÇAMENTO: 30 de maio de 2015, na 5ª edição do evento LIVROS EM PAUTA PELA ANDROSS EDITORA  ( www.livrosempauta.com.br )

Atitudes

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Amar em atitudes, sabes a preciosidade disso? Se desculpar é amor Estar disponível é amor Cuidar, entender, aceitar... é amor É uma questão de relacionamento, não de mensagem Palavras? O que são elas diante dos atos? Amor é estar em sintonia com o que sentes e o que fazes Desamor também, mas quando falas em amor e o que fazes é desamor, então é hipocrisia o que fazes! Elzinha Coelho

EXPIAÇÃO

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Nunca me respondeste, quando te chamei, E só Deus sabe como era urgente e aflita A minha voz! Mas, desgraçadamente sós, Morrem os que se afogam No mar da sua própria condição. O meu, sem margens, é um descampado Desabrigado. Vagas e vagas de solidão, E a tua imagem, litoral sonhado, Sempre evocada em vão. Nunca me respondeste, e foi melhor assim. Um náufrago perpétuo é um pesadelo. Dizer-me o quê? Que, de longe, me vias afogar, Mas que nada podias. Pois sabias Que os poetas jurados, Humanas heresias, Nascem condenados A morrer afogados Todos os dias No tormentoso mar dos seus pecados." De Miguel Torga: http://www.contioutra.com/7-encantadores-poemas-de-miguel-…/

A vida é leve

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É bem assim que quero estar, meio cá, meio acolá... meio sei lá! Elzinha Coelho

Ela

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Eu bem que avisei, mas parece que coração e mente não se comunicam naquele ser! Basta antever a pretensa possibilidade se uma gotinha de felicidade e pronto, lá vai ela levando só o tal coração e a mente depois do estrago que dê seus pulos e conserte o que inerte não conseguiu evitar.   E assim ela segue... sempre com o coração nas mãos, antevendo a pretensa possibilidade.  Elzinha Coelho