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Mostrando postagens de maio, 2017

SOLICITUDE (SOLITUDE)

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A solidão com a qual me visto, tão leve, plena, me faz serena. Acalma a alma e qual chuva branda, me refrigera a mente. E tudo o que se sente expande em cores, solta as correntes, afrouxa as dores. A solidão tão solícita e presente, me deixa ausente das pressas e das promessas, e feito amigo inocente, que me ama simplesmente, me acompanha nestas horas, tão raras, tão efêmeras, na busca da essência enfim... do brilho com que me pintam, da luz que habita em mim.  Elzinha Coelho

NA CONTRAMÃO

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O banal institucionalizado, e na contramão, a escolha de quem não quer ser escolhida, de quem não segue os seguidos nem os seguintes. Levar a vida e não me deixar levar por ela; o lema de quem não dança como toca a banda.  Nas paredes as aquarelas mostram os conceitos estúpidos, mas aceitos como normais pelos gerais e a anormal geme conceitos inaudíveis, intraduzíveis, ininteligíveis, não se fala a minha língua. Sou estrangeira no meu próprio mundo, sou o absurdo. Sou a fé no que não há? E se há, aonde está? Aonde foi parar aquela gente "fina, elegante e sincera", que sente e de repente não tem medo de arriscar? Em que paragens foi morar a crença de criança que já as habitou? Sonhadora eis o que és, dizem-me alguns, afinal, escreves poemas, suas lentes vêem diferente? Sou a exceção, o indefinível e inexplicável modo de ver a vida e toda a sua complexidade; sina de poeta? Trago na minha bagagem apenas um Eu liberto. Livre do que é imposto e aposto ser mais leve o meu com

(DES) CONEXÃO

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Conexões desconexas Tecnologias anoréxicas Automático ligado Ato sem fato Sem fardo Premissa inconclusa Do si Do mim Do eu Falta do afeto Estéreis trocas Frias, distantes Acidulantes vitais Toques de teclas Telas de toque Enfoque no play Volúveis perfis Ficção, fixação Vínculos efêmeros Alienação! Elzinha Coelho

Tragando

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Trago todas as estradas percorridas. A poeira da pele, dos olhos a areia. Trago a imensidão de todo o risco que corri, de cada cisco que senti tocar no couro, arder na cara. Trago o gosto do sal na língua, do sangue da boca. Trago a mente louca! Ai de mim... Trago a vida até o fim! Elzinha Coelho

Menina mulher que olhava o céu - Luzia Madalena Granato

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Este lindo poema:"Menina-Mulher que olhava o céu", da Poetiza Luzia Madalena Granato, da cidade de Ribeirão Preto, se realizou com melodia de  William Paganini , professor e musico maravilhoso.