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Mostrando postagens de março, 2012

Fato

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Eu desconheço muito do que há em mim, mas sei que não são só flores... Elzinha Coelho

Subterfúgios

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Pensei que me vestindo de alegria pudesse enganar o que me ia no avesso dos verbos que eu guardava nos vãos da hora que corria E sem pressa, me perdi num atoleiro de estrelas e sóis no firmamento Supondo que nos versos que eu compunha Escondia a dor de um mundo inteiro... Elzinha Coelho

Lembrança

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O tempo era fugaz Urgente o sentimento E dos olhares que se liam Ao beijo bastou o momento Num instante desfez-se a brisa E um envolvente vendaval Pôs os mar em calmaria E nos corações um temporal Os dois corpos sob a lua Em perfeita sintonia Eram duas almas nuas Numa doce sinfonia E o instante tece a teia Ao som do mar que dança Prendendo eternamente Dois corações a uma lembrança... Elzinha Coelho

Meu jeito

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Não quero ser traço Nem laço Nem embaraço Nem descompasso... Quero ser espaço Na tua e na vida minha! Elzinha Coelho

Vivendo

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N o meio do caminho Há tropeços e espinhos Mas nada me para os passos Nem o temor Nem o cansaço Elzinha Coelho

Era de mentira...

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Eu só quero que você me esqueça Que vá embora, que desapareça Não me ligue nem que algo aconteça Que não tenha motivos prá querer voltar Nem  sofra nada se o desejo apertar E a saudade se esqueça de te visitar Por fim quero que se convença De que tudo  que ouviu é bobagem Que eu só falo da boca prá fora Então volte e nem pense em ir embora... Elzinha Coelho

Medo de Amar

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Pensamentos antes intransitáveis Vagam agora displicentes Mansamente tomam conta Do coração Do corpo Da mente E sem cuidados ou pudores Bem faceiros se instalam E as palavras ainda não ditas Se revelam... Se declaram... No pulsar do tempo No ardor do canto No calor do vento No brindar dos santos No sereno sabor do encanto Na doce ilusão de um momento Em que dois se tornam tantos Entrelaçados num só sentimento... Elzinha Coelho

Você

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Você foi a medida exata do meu momento O arrepio guardado...   O toque perfeito nos meus sentidos O abraço apertado... O sabor doce do beijo Com um quê de bondade Num instante o desejo E depois...só saudade. Elzinha Coelho

Dor e Saudade (Relendo)

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Que sentimentos são esses Que se instalam sem pedir licença? Que se ajeitam, se encaixam. Que não dá para jogar fora, Que ficam, que são Sem nenhuma pressa de irem embora? Que machucam sem piedade Invadem o peito, invadem a alma Criam laços, tropeços, embaraços? Que sentimentos são esses Que controle não existe? Que nos faz pequenos, que nos faz tristes. Náufragos de nós mesmos... Neste mar de ironias, de ilusões, de fantasias... Andam sempre de mãos dadas, mãos entrelaçadas Abraçando nossa agonia! Elzinha Coelho

Louca indiferença

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Sem me ler Sem me ter Sem me ver Segues o teu caminho No burburinho ou no silêncio Dos desatinos em que se jogas Sem nem mesmo perceber Que levas os meus verbos Os meus versos, pensamentos Os meus ares e pesares Para longe do meu ser Sem me ler Sem me ter Sem me ver Elzinha Coelho

Em meio aos nossos meios

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Desprender-se da dor é se dar uma chance. Não temos estrutura para doer o tempo todo; não fomos feitas para isso, então, permita-se, disponha-se, transforme-se. Somos fortes em tantas áreas, por que não na do coração? Quem foi que disse que tudo que se quebra não tem conserto? Tem sim e se não tem, a gente constrói de um outro jeito. Respire fundo, olhe para dentro, goste-se, curta-se, esqueça esteriótipos, não se prenda à aparências, o que importa na verdade, é a alegria, é a essência.  Mire-se no espelho sem receio,  sem medo e que cada reflexo teu te seja um elogio, mesmo que em segredo.  Lembre-se............. não fomos feitas para doer! Elzinha Coelho