Reina em mim um desassossego, desses que faz tremer e me dá medo. Tira minha fome, o meu sono, e faz-me sentir a amargura de um extremo e completo abandono. Como que por sucção, me remeto para dentro do meu ser, só existe eu comigo agora... O silêncio é frio... ensurdecedoramente frio... E olho partes de mim que não quero conhecer Partes de mim que nunca quis ver. Como que hipnotizada, meu olhos não se desviam Fixos, inertes, contemplam o desalinho... E me revela, me desnuda. A dor impera, dilacera, rasga! Esta sou eu, toda desalinhada? Com tantos azedumes e fraquezas, raivas e mágoas represadas? Esta é você! me ouço dizendo... E só então entendo o que está acontecendo. E inicio o caminho de volta. Percebo que amadureci, que cresci. O lado bonito é muito fácil, é prazeroso, mas conhecer somente ele, é inevitavelmente desastroso! Este caminho, cedo ou tarde Eu iria percorrer... Nesta busca incessante Do meu EU Do meu SER! Elzinha Coelh
Verbo que habita seu mundo, que inspira e sonha mundos.Beijos.
ResponderExcluirOlá Arnoldo,
ExcluirObrigada pelo carinho.
Beijos
Olá Elza,
ResponderExcluirQue belo poema! você escreve muito bem mesmo.
Obrigado por seguir o erros e acertos. Já estou te seguindo.
Sempre que der vou passar por aqui e comentar.
beijos
Fico feliz Anderson, de tê-lo aqui.
ExcluirObrigada e beijos
Bom dia!
ResponderExcluirLindo demais seu poema.Gosto do teu jeito de escrever.
O verbo é a essência da frase,assim como da vida.
Grande abraço
se cuida
Somos ar e verbo!!!!
ExcluirObrigada pelo carinho.
Um beijo
Nossa, que lindo!!!!
ResponderExcluirLer poesia tão linda num domingo cedo, renova a energia da gente!....
Obrigada Andrea!!!!
ExcluirBeijo grande!!
Elzinha, seu verbo é perfeito para produzir essas belas poesias que tanto encanta.
ResponderExcluirBj
Obrigada pelas palavras.
ExcluirUm beijo