Não era dada a recordações. Passava com a sutileza de um trator por cima do que, de alguma forma, lhe provocasse algum desconforto. Ela era uma caixa cheia de gavetas. Algumas trancadas sem nunca terem recebido uma visita sequer. Gavetas empilhadas, cheias de memórias e histórias que não podiam ser tocadas. Talvez por algum breve instante pressentisse a presença delas. Mas isso era tudo o que conseguia a respeito. Pressentir vez ou outra a existência delas. E caminhava a passos largos, espinha ereta e aos olhos alheios, quase que intocável pelas mazelas que a vida sempre fez questão de lhe presentear. Tudo a sua volta ruía e ainda assim, a espinha não se dobrava. Sabia sorrir como ninguém. E nos sorrisos deixava transparecer um insólito desejo. Uma vontade louca e inquietante de ir além do óbvio, do suposto, do já estabelecido. E até por isso, quem sabe, as tais gavetas permaneciam fechadas. Memórias são obvias demais, emperram os passos, apertam os laços. E se algo havia o qual l...
Olá!Bom dia
ResponderExcluirElzinha
saudades de ti
por vezes, gostamos de perpetuar e guardar lembranças no coração e na memória. Por razões que nos
alegram ou nos entristecem, pela importância do fato ou da pessoa que marcam as nossas vidas.
Meu carinho
Bom domingo
Beijos
queste sono belle parole e poesie dell'amore. Ciao dall'Italia
ExcluirAgradeço o carinho da visita, Luca!!
ExcluirBeijo
Olá Felis!!!
ExcluirBom te ver aqui.
Um beijo
Desculpe-me a demora em responder-lhe, pois um imprevisto me pegou fortemente, ai tive que me afastar para resolver a questão. Afirmações consistentes e bem construídas. Parabéns, beijos.
ResponderExcluirObrigada Djalma!!!
ExcluirBeijo
Muito foda esse 2º verso!
ResponderExcluirUm beijo, Fred!!!
ExcluirSe ó sentimento é bom, melhor mesmo é guardá-lo para sempre, Elzinha. Muito bonito. beijo!
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