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O CAOS DE MIM
Reina em mim um desassossego, desses que faz tremer e me dá medo. Tira minha fome, o meu sono, e faz-me sentir a amargura de um extremo e completo abandono. Como que por sucção, me remeto para dentro do meu ser, só existe eu comigo agora... O silêncio é frio... ensurdecedoramente frio... E olho partes de mim que não quero conhecer Partes de mim que nunca quis ver. Como que hipnotizada, meu olhos não se desviam Fixos, inertes, contemplam o desalinho... E me revela, me desnuda. A dor impera, dilacera, rasga! Esta sou eu, toda desalinhada? Com tantos azedumes e fraquezas, raivas e mágoas represadas? Esta é você! me ouço dizendo... E só então entendo o que está acontecendo. E inicio o caminho de volta. Percebo que amadureci, que cresci. O lado bonito é muito fácil, é prazeroso, mas conhecer somente ele, é inevitavelmente desastroso! Este caminho, cedo ou tarde Eu iria percorrer... Nesta busca incessante Do meu EU Do meu SER! Elzinha Coelh
Poesia sempre livre. Parabéns.
ResponderExcluirObrigada Arnoldo pelo carinho.
ExcluirBeijo grande!
Maravilhoso!
ResponderExcluirDo ponto de vista filosófico seria como se quando estivéssemos nesses momentos sem sentido algum que o vácuo habitasse nossa cama!
Parabéns!
Beijos
Obrigada Heytor pelo carinho da visita e pelo comentário. É bem por aí mesmo, essas horas de inércia mental.
ExcluirBeijo grande!