Esperas
O que não me cabe transborda metros fora de mim, fora daqui, para muito além do que posso ir. O interminável tiquetaquear do relógio, transcende, transpassa tempos, num ritmo que o dono do tempo tem, só ele tem. A sina do tempo é verbalizar o ir. Sempre indo e indo, passando e passando. Transbordo um tempo que não cabe aqui, que não cabe em si, que não me cabe.
Elzinha Coelho
Nada podemos contra o tempo
ResponderExcluirresta-nos
apenas
eternizar um ou outro momento no interior dos olhos...
Belíssimo, querida Elzinha.
Beijos
Obrigada Sonia!
ExcluirBeijos