Letargia



Minha alma anda muda
Minha boca, está fechada
Quem me olha não pressente
Se estou triste ou contente
Serena ou amargurada
Dúvidas rondam meus pés
Que inertes me paralisam os passos
Incertezas me assombram, me perseguem
Sempre foi assim:
Sem certezas viro um espectro
Não transmito, não absorvo
Apenas fico estática em mim
Não penso, não sinto, não digo
E sempre foi assim!


Elzinha Coelho 

Comentários

  1. Intenso esse texto, muito bom!

    Gostei do seu blog, por aqui estou...

    Saudações

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  2. Obrigada pelo carinho. Espero que volte sempre.
    Beijo grande.

    ResponderExcluir

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