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O CAOS DE MIM
Reina em mim um desassossego, desses que faz tremer e me dá medo. Tira minha fome, o meu sono, e faz-me sentir a amargura de um extremo e completo abandono. Como que por sucção, me remeto para dentro do meu ser, só existe eu comigo agora... O silêncio é frio... ensurdecedoramente frio... E olho partes de mim que não quero conhecer Partes de mim que nunca quis ver. Como que hipnotizada, meu olhos não se desviam Fixos, inertes, contemplam o desalinho... E me revela, me desnuda. A dor impera, dilacera, rasga! Esta sou eu, toda desalinhada? Com tantos azedumes e fraquezas, raivas e mágoas represadas? Esta é você! me ouço dizendo... E só então entendo o que está acontecendo. E inicio o caminho de volta. Percebo que amadureci, que cresci. O lado bonito é muito fácil, é prazeroso, mas conhecer somente ele, é inevitavelmente desastroso! Este caminho, cedo ou tarde Eu iria percorrer... Nesta busca incessante Do meu EU Do meu SER! Elzinha Coelh
Tbm adorei seu blog, sus poesias são ótimas! pxa, fiqei com vontade de ver alguma coia do seu avô, tenho certeza que ira adorar, bem,de qualquer forma, muito bm seu blog.
ResponderExcluirOlá Alex,
ExcluirPois é, pouca coisa ficou do meu avô. Tenho apenas duas telas à óleo que enfeitam as paredes do meu quarto, são meus tesouros.
Obrigada por vir até aqui e pelo comentário.
Grande beijo