Aparências

Meus olhos, muitas vezes, não dizem o que minha boca vê.
Meu ouvidos, tantas vezes,  não sentem o que meu coração ouve.
Sou uma agonia de verbos descontentes,
oscilantes, comoventes...
Sou errante, pensante, sou do vento!
Me movo lentamente nas frações do tempo
Nos espaços entre o sentido e o pensamento
Nas linhas mornas das palavras aparentes
Subentendidas... ou ausentes.
Sou da vida, sou do mundo.
Sou caminho em construção.
Vagando livremente
Entre o SIM... e o NÃO!


Elzinha Coelho

Comentários

  1. Lindo o teu poema, querida.
    Um abração. Tenhas uma linda semana.

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  2. Dilmar meu amigo, obrigada pelo incentivo.
    Linda semana prá você.
    Beijos

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