Postagens mais visitadas deste blog
FENIX
Aforismos de uma Insana Sensatez
Não era dada a recordações. Passava com a sutileza de um trator por cima do que, de alguma forma, lhe provocasse algum desconforto. Ela era uma caixa cheia de gavetas. Algumas trancadas sem nunca terem recebido uma visita sequer. Gavetas empilhadas, cheias de memórias e histórias que não podiam ser tocadas. Talvez por algum breve instante pressentisse a presença delas. Mas isso era tudo o que conseguia a respeito. Pressentir vez ou outra a existência delas. E caminhava a passos largos, espinha ereta e aos olhos alheios, quase que intocável pelas mazelas que a vida sempre fez questão de lhe presentear. Tudo a sua volta ruía e ainda assim, a espinha não se dobrava. Sabia sorrir como ninguém. E nos sorrisos deixava transparecer um insólito desejo. Uma vontade louca e inquietante de ir além do óbvio, do suposto, do já estabelecido. E até por isso, quem sabe, as tais gavetas permaneciam fechadas. Memórias são obvias demais, emperram os passos, apertam os laços. E se algo havia o qual l...

É verdade...
ResponderExcluirTemos que tratar todo mundo bem pois não sabemos o que as outras pessoas estão passando e as vezes precisando ate de um ombro amigo.adorei o post!
http://docemeell.blogspot.com/
Simples e verdadeiro!
ResponderExcluirNunca sabemos o que o outro está passando.
Por isso é necessário a TOLERÂNCIA na humanidade...
Para que entendamos algumas atitudes que vêm de gente que julgamos o tempo inteiro, pensando que só nós temos problemas.
Bjus, querida.
Oi, Elzinha!
ResponderExcluirAndo um pouco afastado, pois estou vivendo minha batalha.
Um grande abraço!
Alex