Raízes Verticais


E de repente, como a cismar com a mente (o que fatalmente acontece quando meio indiferente) se percebe o completamente ausente. E me pergunto do que é feito o que me embala o peito. De que jeito sinto o absinto vagando na boca. Essa fome de vento, essa ânsia de espaço, esse mormaço que necessito nos pés que no revés não me conforta. Que espécie de calma necessita minha alma. Qual intento me trará alento ao que me vem de fora e oque não me detêm por dentro. Qual será a fórmula que me traria, depois da  chuva, a calmaria. Ah! Alma livre de poeta... que só se prende à poesia.

Elzinha Coelho

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Eu

O CAOS DE MIM

FENIX