Dias atrás estava lendo uma crônica de Martha Medeiros em seu livro "Feliz por nada" onde ela descreve uma cena em que, estando autografando um livro, uma senhora se dirigiu a ela dizendo que a achava uma mulher fenomenal, e que complementou: "Mas eu não queria ser casada contigo - Tu é muito independente!". Então me lembrei de uma crônica que escrevi aqui no blog mesmo, no ano passado, falando justamente sobre essa independência feminina. Martha se questionou sobre a imagem que a sociedade tem desta mulher independente e eu fui por um outro viés, a imagem do homem moderno e a visão dele sobre essa tal "Mulher Independente". A tal triagem de Marina Colasanti, citada na crônica, é no mínimo excelente, mas acaba por não sobrar nada... Vai aí ... Muitos homens contemporâneos (somente porque vivem na contemporaneidade, de contemporâneos não tem nada) ainda veem na mulher um objeto; entendem sensibilidade como fraqueza; precauções como esperteza; auten...