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FENIX
Aforismos de uma Insana Sensatez
Não era dada a recordações. Passava com a sutileza de um trator por cima do que, de alguma forma, lhe provocasse algum desconforto. Ela era uma caixa cheia de gavetas. Algumas trancadas sem nunca terem recebido uma visita sequer. Gavetas empilhadas, cheias de memórias e histórias que não podiam ser tocadas. Talvez por algum breve instante pressentisse a presença delas. Mas isso era tudo o que conseguia a respeito. Pressentir vez ou outra a existência delas. E caminhava a passos largos, espinha ereta e aos olhos alheios, quase que intocável pelas mazelas que a vida sempre fez questão de lhe presentear. Tudo a sua volta ruía e ainda assim, a espinha não se dobrava. Sabia sorrir como ninguém. E nos sorrisos deixava transparecer um insólito desejo. Uma vontade louca e inquietante de ir além do óbvio, do suposto, do já estabelecido. E até por isso, quem sabe, as tais gavetas permaneciam fechadas. Memórias são obvias demais, emperram os passos, apertam os laços. E se algo havia o qual l...
Bem colocado seu pensamento, tem pessoas por aí julgando pelo tamanho do nosso sorriso... outro dia esta em um restaurante com meu marido e na mesa ao lado tinha rapazes e moças, não bebiam nada alcoólico pareciam que comoravam algo, mas bebiam suco e de repente uma das moças deu uma baita de uma gargalhada e da outra mesa eu ouvi uma mulher falando, que coisa horrível, deve ser uma vagabunda qualquer que está gargalhando para chamar a tenção de algum marido desavisado...olha que cabeça podre...um abraço
ResponderExcluirÉ por aí mesmo Maria Teresa, sorrisos tímidos não quer dizer que a mulher seja um poço de honestidade e sorrisos largos não significa que não tenha pudores. As pessoas confundem muito isso. Que bom que entendeu minha mensagem.
ExcluirObrigada por estar sempre por aqui me dando o carinho da tua presença.
Um beijo