Não era dada a recordações. Passava com a sutileza de um trator por cima do que, de alguma forma, lhe provocasse algum desconforto. Ela era uma caixa cheia de gavetas. Algumas trancadas sem nunca terem recebido uma visita sequer. Gavetas empilhadas, cheias de memórias e histórias que não podiam ser tocadas. Talvez por algum breve instante pressentisse a presença delas. Mas isso era tudo o que conseguia a respeito. Pressentir vez ou outra a existência delas. E caminhava a passos largos, espinha ereta e aos olhos alheios, quase que intocável pelas mazelas que a vida sempre fez questão de lhe presentear. Tudo a sua volta ruía e ainda assim, a espinha não se dobrava. Sabia sorrir como ninguém. E nos sorrisos deixava transparecer um insólito desejo. Uma vontade louca e inquietante de ir além do óbvio, do suposto, do já estabelecido. E até por isso, quem sabe, as tais gavetas permaneciam fechadas. Memórias são obvias demais, emperram os passos, apertam os laços. E se algo havia o qual l...
Que foto linda Elzinha!
ResponderExcluirParabéns e um abraço carinhoso
Obrigada Maria Teresa por todo carinho.
ExcluirBeijo grande.
Oi Elza, boa noite, está perto o momento de você completar mais um ano de vida, que ele possa vir repleto de felicidade...Parabéns...muitas felicidades....bjsssssssss..você ta linda..rsrsrs cada dia mais jovem
ResponderExcluirUm poema, que anda, sorri, chora e encanta...
ResponderExcluirParabéns por ser você!!!!!!!!!!
Beijão e felicidades!!!!!!