Abalo seco
nem mesmo sinto o que me excede
Sei que me calo por entre os dentes,
e o que não falo me causa febre.
Sei que não sou fácil nem santa,
nem tenho o encanto que tanto prego
Entre minhas mãos guardei veneno,
e prá muitas dores me fiz de cego
Vejo ilusões cobrindo corpos
de vaidades distorcidas,
que enganam, mentem e matam
sem pudores a própria vida.
Bem pouco sei do que me falta...
Elzinha Coelho
Amiga Elzina, passando por aqui novamente para matar a saudade da vossa companhia.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma boa noite.