Era dor...
Era dor, diferente daquelas que aparecem devagarinho. Essa não, veio de repente, me pegando de surpresa, de uma só vez e com uma intensidade absurda. Não cabia em mim, escorria pelos poros, pelo olhos. Ela saia, mas algo lá dentro a alimentava, saia e não diminuía, não acabava... que louca agonia...
Essa dor, que aperta o peito, estreita a alma. A dor que abraça mas não acalma, que beija um beijo amargo, frio e sem cuidado.
Dor que desencanta, te desnuda, te faz frágil, te aniquila, te arrasa... Sempre vem e no aconchego do tempo... sempre passa...
Elzinha Coelho
Eis a dor com suas nuances, amiga Elzinha.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um lindo fim de semana.
Sim, a dor com sua nuances amigo Dilmar.
ExcluirObrigada pelo carinho.
Beijo grande