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FENIX
Aforismos de uma Insana Sensatez
Não era dada a recordações. Passava com a sutileza de um trator por cima do que, de alguma forma, lhe provocasse algum desconforto. Ela era uma caixa cheia de gavetas. Algumas trancadas sem nunca terem recebido uma visita sequer. Gavetas empilhadas, cheias de memórias e histórias que não podiam ser tocadas. Talvez por algum breve instante pressentisse a presença delas. Mas isso era tudo o que conseguia a respeito. Pressentir vez ou outra a existência delas. E caminhava a passos largos, espinha ereta e aos olhos alheios, quase que intocável pelas mazelas que a vida sempre fez questão de lhe presentear. Tudo a sua volta ruía e ainda assim, a espinha não se dobrava. Sabia sorrir como ninguém. E nos sorrisos deixava transparecer um insólito desejo. Uma vontade louca e inquietante de ir além do óbvio, do suposto, do já estabelecido. E até por isso, quem sabe, as tais gavetas permaneciam fechadas. Memórias são obvias demais, emperram os passos, apertam os laços. E se algo havia o qual l...

Sempre encantador passar por aqui e carregar levezas para mais um dia!
ResponderExcluirQuerido Rui, obrigada.
ExcluirBeijos....beijos
é verdade, um dia somos boas, outros nem tanto, mas o que importa que mesmo com nossos erros vamos tentando acertar. bjos.
ResponderExcluirOi Simone, que bom te ver.
ExcluirAgradeço o ccarinho
Beijos
Oi Elzinha,
ResponderExcluirNinguém poderá medir, só você
Adorei o verso/pesamento.
Beijo meu
Um beijo Fatima e obrigada por estar aqui.
ExcluirA verdade é que somos tantos em um só, Elzinha! SER humano tem dessas coisas!
ResponderExcluirO melhor de tudo é que possamos perceber cada um desses momentos...
:)
JoicySorciere => CLIQUE => Blog Umas e outras...
Obrigada Joicy pelo carinho.
ExcluirUm beijo