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O CAOS DE MIM
Reina em mim um desassossego, desses que faz tremer e me dá medo. Tira minha fome, o meu sono, e faz-me sentir a amargura de um extremo e completo abandono. Como que por sucção, me remeto para dentro do meu ser, só existe eu comigo agora... O silêncio é frio... ensurdecedoramente frio... E olho partes de mim que não quero conhecer Partes de mim que nunca quis ver. Como que hipnotizada, meu olhos não se desviam Fixos, inertes, contemplam o desalinho... E me revela, me desnuda. A dor impera, dilacera, rasga! Esta sou eu, toda desalinhada? Com tantos azedumes e fraquezas, raivas e mágoas represadas? Esta é você! me ouço dizendo... E só então entendo o que está acontecendo. E inicio o caminho de volta. Percebo que amadureci, que cresci. O lado bonito é muito fácil, é prazeroso, mas conhecer somente ele, é inevitavelmente desastroso! Este caminho, cedo ou tarde Eu iria percorrer... Nesta busca incessante Do meu EU Do meu SER! Elzinha Coelh
Na maioria das vezes a indiferença fere mais que o descontentamento, a reprovação... Beijão, amiga poetisa!
ResponderExcluirÉ verdade Alex, quando tudo é dito, mesmo que doa, é bem melhor do que o "nada",
ExcluirObrigada pelo carinho.
Um beijo
Olá Elzinha!
ResponderExcluirPequeno grande poema que nos faz refletir sobre a indiferença que segue caminho na apercepção do que leva de nós sem nem saber...
Um abração e uma boa semana.
Antonio (Apon)
Olá Antonio,
ExcluirPois é, leva de nós sem nem mesmo se dar conta...
Obrigada pela presença aqui e pelo carinho.
Grande beijo
Como é duro, sentir tudo ir embora, enquanto ficamos no caminho...
ResponderExcluirOi Mailson, que bom estar aqui. É mesmo difícil ficarmos no caminho...
ExcluirObrigada pela visita e carinho.
Um beijo
Belo poema, com ar muito sentimental e profundo!
ResponderExcluirBj e boa semana.
Obrigada Rui pelo carinho de estar aqui.
ExcluirBoa semana.
Bjs