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Aforismos de uma Insana Sensatez
Não era dada a recordações. Passava com a sutileza de um trator por cima do que, de alguma forma, lhe provocasse algum desconforto. Ela era uma caixa cheia de gavetas. Algumas trancadas sem nunca terem recebido uma visita sequer. Gavetas empilhadas, cheias de memórias e histórias que não podiam ser tocadas. Talvez por algum breve instante pressentisse a presença delas. Mas isso era tudo o que conseguia a respeito. Pressentir vez ou outra a existência delas. E caminhava a passos largos, espinha ereta e aos olhos alheios, quase que intocável pelas mazelas que a vida sempre fez questão de lhe presentear. Tudo a sua volta ruía e ainda assim, a espinha não se dobrava. Sabia sorrir como ninguém. E nos sorrisos deixava transparecer um insólito desejo. Uma vontade louca e inquietante de ir além do óbvio, do suposto, do já estabelecido. E até por isso, quem sabe, as tais gavetas permaneciam fechadas. Memórias são obvias demais, emperram os passos, apertam os laços. E se algo havia o qual l...

Amiga Elzinha, pena que muitas vezes as pessoas venham a exigir de nós um papel, uma representação, pois acham pouco sejamos apenas nós mesmos...
ResponderExcluirUm abração. Tenhas um lindo fim de semana.
Obrigada amigo Dilmar pelo carinho da visita. Ótimo final de semana.
ExcluirBeijos
Complicado ser sincero em um mundo que mais parece um baile de máscaras.
ResponderExcluirAdorei o blog!
Bjim.
@ChrisRibeiro
Obrigada Chris pela visita. Espero vê-la sempre por aqui.´
ResponderExcluirBeijos