Reina em mim um desassossego, desses que faz tremer e me dá medo. Tira minha fome, o meu sono, e faz-me sentir a amargura de um extremo e completo abandono. Como que por sucção, me remeto para dentro do meu ser, só existe eu comigo agora... O silêncio é frio... ensurdecedoramente frio... E olho partes de mim que não quero conhecer Partes de mim que nunca quis ver. Como que hipnotizada, meu olhos não se desviam Fixos, inertes, contemplam o desalinho... E me revela, me desnuda. A dor impera, dilacera, rasga! Esta sou eu, toda desalinhada? Com tantos azedumes e fraquezas, raivas e mágoas represadas? Esta é você! me ouço dizendo... E só então entendo o que está acontecendo. E inicio o caminho de volta. Percebo que amadureci, que cresci. O lado bonito é muito fácil, é prazeroso, mas conhecer somente ele, é inevitavelmente desastroso! Este caminho, cedo ou tarde Eu iria percorrer... Nesta busca incessante Do meu EU Do meu SER! Elzinha Coelh
ResponderExcluirA arte transforma o modo de pensar se quem a contempla estiver de mente aberta para receber a mensagem que ela trás; a partir desta postura, a arte incita quem observa a adquirir uma nova visão sobre a condição humana. Para que isso aconteça é importante que nós mesmos passemos a humanizar a visão que temos da arte para poder entender, através de uma reflexão, o que ela quer realmente transmitir. bjs
Agradeço o carinho de estar aqui.
ExcluirA reflexão é um exercício saudável para quem tem a mente suficientemente aberta a aceitar que verdades nunca foram absolutas.
Você disse bem, "humanizar a visão que temos da arte"
Um beijo